PR13 - Na senda do Paivô

Participantes: Lena, Sr. Avelino, Vil, Jane, Carlota, e ainda, Carmen e Vítor.
Data: 4 Julho09
Kms: 10
Destaques: As grandes lajes que acamam o caminho e que seguem em direcção a Covêlo de Paivó, o lugar de destino, estão profundamente marcadas pelo desgaste das incontáveis passagens dos carros de bois, a lembrar histórias já esquecidas.
Ao fim de cerca de dois quilómetros a ribeira de Regoufe junta-se ao rio Paivó, que nos acompanha até Covêlo de Paivó. Estas linhas de água marcam fortemente toda a paisagem ao longo do percurso, sulcando um vale de grande beleza.
Grau de dificuldade: fácil

Trilho de Santo António de Vale de Poldros

Participantes: Magu, Paula, Mavilde, Lena, Fernando, Laura, Índia e Carlota.
Kms: 16
Data: 14 de Março de 2009
Nível de dificuldade: moderado
Destaques: Zonas cobertas de tojo, giesta, urzes e carquejas.
Campos de feno, tapadas e “cardenhas” (habitações típicas das brandas).
As manadas de “poldros” ou “poldras” que por ali vivem livremente confirmam o nome das terras: Val de Poldros.
Outro elemento de elevado interesse são os “quartéis”, local de abrigo dos romeiros que no dia de Sto. António vêm para a benção do gado.
A subida até este vale é de grande beleza paisagística, preservando a paisagem tradicional do Alto Minho.

A primeira referência a Santo António de Vale de Poldros data de 1320: “durante o reinado de D. Dinis, quando foram doadas terras desta branda ao capitão da Guarda Real, Paio Rodrigues Araújo, para a criação de gado cavalar. A pastorícia terá sido a primeira actividade económica desenvolvida nestas paragens, sendo o topónimo Val de Poldros condicionado por esse passado remoto, pois a forma poldro ou poldra é a designação popular da cria da égua, em vez de potro termo mais corrente” (Cerqueira, 1997/1999).

Próxima actividade

Os PéLetras irão fazer o Trilho de Santo António de Vale de Poldros.

É um percurso de nove km no município de Monção.

Anda-se pelas freguesias montanhosas de Riba de Mouro e Tangil, onde se pode ver cardenhas, poldros em plena liberdade e os “quartéis”, locais de abrigo dos romeiros.

Parece que as obras das eólicas poderão ter destruído a sinalização...