domingo, 29 de janeiro de 2012

Gerês: PR 11 Trilho das Silhas dos Ursos


Participantes: Magu, Marquês, Vil, Estilista, Saka, Jane, Índia, Carlota, Madu, Joana, Tiago.
Data: 28 de janeiro de 2012
Distância: 12 kms
Dificuldade: fácil



Percurso pedestre de pequena rota (PR), desenvolve-se na Serra do Gerês, sobre uma das vertentes do vale da falha do Rio Gerês, a altitudes compreendidas entre os 900 e os 1100 m.

Principais pontos de interesse:
Casa da Junceda, Silha dos Ursos I, Silha dos Ursos II, Prado de Gamil, e Prado da Tojeira.



Decidimos deixar os carros um pouco antes do início do percurso na Casa da Junceda: depois do entroncamento e mal começa o estradão...assim o trilho ficou um pouco mais longo e passou dos 5 kms para cerca de 12.

As silhas dos ursos são estruturas que noutros tempos protegeram as colmeias e o mel, dos ataques gulosos do urso silvestre, que abundou nestas serras até ao século XVIII. Os colmeais, apiários, alvarizas, popularmente conhecidas de silhas dos ursos são construções rudimentares em granito, de formato circular e fechada, que se encontram dispostas nas encostas.
Estas construções do século XVII têm formatos diferentes e também se podem encontrar na Serra Amarela...

domingo, 22 de janeiro de 2012

Caminhos de Santiago na região do Porto

Casa onde nasceram José e Passos Manuel

Participantes: Vil, Sol, Carlota, Índia, Jane, Marquês, Viajante, Paulo, Carmen e Vítor, com Joel Cleto e os Romper Sapatos.
Data: 21 de janeiro de 2012
Distância: 7 kms
Dificuldade: fácil

Percurso: Caminhos de Santiago na região do Porto - de Guifões a Santa Cruz do Bispo, com passagem pela Ponte do Carro e seus moinhos.

Percurso linear com início no Clube de Caçadores de Matosinhos/Monte Castêlo/Castro de Guifões (- é tudo o mesmo). 
Este caminho termina no centro da freguesia de Santa Cruz do Bispo.
Ao longo do percurso vê-se, entre outros, uma belíssima panorâmica sobre Matosinhos, o Porto de Leixões e o vale do Leça.

Recordamos um tipo de monumento funerário pré-histórico a propósito do Largo da Mamoa, e passamos à porta da casa onde nasceu Passos Manuel (esta semana passam 150 anos sobre a sua morte).
Em seguida, descemos às margens do rio Leça e caminhamos ao longo da linha ferroviária da Cintura.
Ponte do Carro

Cruzamos a medieval Ponte do Carro utilizada por peregrinos para Santiago e visitamos os moinhos ainda em funcionamento do Leça.


Em Santa Cruz conhecemos um misterioso barco em pedra.

Foi uma manhã muito agradável...agradecimentos ao Joel Cleto!


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Parque Natural de Montesinho: PR11 Tresmonte


Quinta de Tresmonte


Rio Rabaçal


Ponte da Gestosa sobre o rio Rabaçal

Presidente da Junta de Freguesia de Gestosa  e o Forno Comunitário

Pôr do sol na Gestosa

 
Participantes: Carlota, Viajante, Vil, Jane, Carmo
Data: 30 de dezembro de 2011
Distância: 10 kms
Dificuldade: média baixa


Altimetria cedida pela Jane


cedido pela Jane

domingo, 8 de janeiro de 2012

Dois Péletras no Caminho de Fátima









No dia 9 de Dezembro, dois Péletras atingiram o seu objetivo de chegar a Fátima a pé. Magu e Sakanito estavam a fazer o caminho por etapas, tendo nos dias 8 e 9 concluído as duas últimas: de Pombal a Leiria e de Leiria a Fátima. Foram mais de 200 km de emoções várias, de bolhas e dores nos pés, de cenas hilariantes e perigos vários, enfim, histórias de que muita gente é protagonista neste caminho, mas que aqueles que aliam o gosto por caminhar ao cumprimento de uma promessa, encontram ao longo dos quilómetros que vão vencendo, motivos de interesse e observação que passam despercebidos ao comum dos peregrinos.

Momentos como aquele em que, cansados e desejosos de um cafezito entram num bar de beira da estrada e, pelo aspeto acolhedor do interior e pelas meninas de saias curtas e pinturas “de guerra”, desde logo concluíram tratar-se de um bar de “engate”. Sem perderem a compostura, beberam o seu café, a Magu utilizou os sanitários e agradeceu seriamente quando uma das meninas lhe colocou a mão no ombro e disse com simpatia “Vão para Fátima, não é? Então que Deus os acompanhe”. De facto, temos uma pontaria!... (riram-se depois de saírem).

E aqueles polícias de trânsito que vêm ao seu encontro, param a viatura e lhes dizem: “Vocês não podem andar nesta via…”. “Então porquê, senhor agente?”. “Porque é uma via rápida, proibida a peões”. “Desculpe, não nos apercebemos disso… e agora, sr. Agente?” Quando já pensavam que iriam pagar caro a transgressão, um deles lá disse que “…agora o melhor é continuarem, mas com muito cuidado pois esta estrada é muito perigosa”. Tinham mais de uma hora de caminho para sair daquela via rápida. Os polícias foram de facto muito simpáticos e sem dúvida que aquela via era pouco indicada para peões. Só que, caminheiros mais habituados à montanha, por vezes não reparam nos sinais de trânsito…

Locais que despertam o nosso sentido histórico, como a Ponte Medieval sobre o rio Marnel, na freguesia de Lamas do Vouga, Águeda, cuja fundação se julga remontar ao período romano, seculo II, e acreditando-se que seria neste local que a via romana, no troço de Emínio (Coimbra) a Cale (Gaia/Porto), fazia a travessia.

Cidades plenas de história, vida e movimento, como o Porto, Coimbra, Leiria… para além das aldeias sem história, mas com gente com muito que contar; e gente muito prestável como aquela senhora que lhes grita da porta de sua casa “Vão para Fátima? Então cortem por ali, por aquela estrada que vai por Sta. Catarina da Serra. Sobe um bocadito, mas vocês poupam uma hora de caminho. As pessoas normalmente não conhecem, mas eu estou atenta e indico-lhes esse caminho, mais curto e menos perigoso”. Pessoas atentas e sempre prontas a ajudar.

(Mas de facto era uma subida jeitosa!...)

Enfim, um caminho para se fazer, com todos os sentidos despertos…

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Parque Natural de Montesinho: PR3, trilho Porto Furado - Lama Grande



Para fazer mais um trilho por terras transmontanas fomos até Montesinho, aldeia típica transmontana, situada nos contrafortes da Serra de Montesinho, em pleno Parque Natural e a cerca de 1030 m de altitude.
Esta aldeia tem sido progressivamente recuperada (e muito bem), para aproveitamento turístico.

Aldeia de Montesinho
O percurso pedestre escolhido foi o do Porto Furado, PR3. É um percurso circular com 8 kms, aproximadamente.
A nossa vontade, neste dia, levou-nos a aumentar o percurso e fomos até à Lama Grande. Lama Grande é o nome atribuído ao ponto mais alto da Serra de Montesinho (1438 metros).
A subida até à Lama Grande é um circuito a não perder!






Num horizonte dominado por uma continentalidade geradora de extremos climáticos, a paisagem disso é testemunha; parece que só pedras e plantas rasteiras aí medram.


Porém, uma observação mais atenta mostra-nos alguns lameiros e antigas zonas centeeiras.


Falgueirão
O Falgueirão destaca-se na paisagem pela sua configuração cónica. É uma elevação granítica que ilustra bem a geologia do alto da serra de Montesinho, dominada por granitóides hercínicos de duas micas, constituindo a terminação de um extenso batólito que se estende para noroeste, dando origem em território espanhol à serra da Gamoneda.

A paisagem da barragem da Serra Serrada, de horizontes abertos, é propícia  à observação de avifauna.


No regresso a Montesinho este local proporcionou-nos imagens magníficas!!

Fim de tarde na barragem da Serra Serrada

Na Lama Grande...perto, pertinho...é já ali!


Atravessada a lameira de Zonzelhas, o percurso inicia a descida para a aldeia. O conjunto de arte rupestre do Castro Curisco é composto por sete rochas: seis delas ao nível do solo, com covinhas, na maioria dos casos alinhadas e orientadas na direção do fundo do vale, e uma, de contorno vagamente zoomórfico, na vertical, com cruzes. Esta é localmente designada por Fraga Medideira, uma vez que se conta terem sido os seus sinais gravados pelos moços que se dirigiam ao alto da serra acompanhando o gado, com o objetivo de avaliar o seu crescimento em altura.

O regresso com paragem no Castro Curisco, Fraga Medideira
No final regressamos à Cidadela Transmontana, em Vinhais para retemperar as forças com uma quentinha sopa e uma comidinha típica transmontana. Não esquecer a aletria e o leite creme...divinais!!! Que saudade...já...
A D. Maria Adelaide é uma simpatia e conhecedora da riqueza da sua região: é uma excelente guia turística...não é necessário ir ao Turismo :)

Altimetria cedida pela Jane

Mapa cedido pela Jane

Participantes: Jane, Viajante, Vil, Carlota, Carmo.
Data: 29 de dezembro de 2011
Distância: 20 kms
Dificuldade: média




domingo, 1 de janeiro de 2012

Parque Natural de Montesinho, Vinhais: PR7 trilho da Calçada


Participantes: Viajante, Vil, Jane, Carlota, Carmo.
Data: 28 de dezembro de 2011
Distância: 9 kms
Dificuldade: fácil
Altimetria cedida pela Jane

Mapa cedido pela Jane

Trilho circular com início/fim em Moimenta, concelho de Vinhais. Este percurso desenvolve-se em função dos cursos do rio Tuela e, secundariamente, da ribeira da Anta. Antes de entrar nas encostas do Vale do Tuela, o trilho estende-se no vasto planalto a norte da povoação de Moimenta.
Área: serra da Coroa, Parque Natural de Montesinho
Altitude mínima: 1000m
Altitude máxima: 1280m

Vale do rio Tuela
 O rio Tuela nasce em Espanha e tem uma extensão de cerca de 100 km até se encontrar com o rio Rabaçal, dando origem ao rio Tua.

Margem do rio Tuela

Pegadas de gelo na ponte do Couço, rio Tuela
Ultrapassado o rio, o percurso segue pelas encostas do Alto da Parada voltadas a norte, mais húmidas e frias. Aí são expressivas as matas de carvalhos, que na região são designadas pelo termo touça. É o carvalho-negral que impera.
Outra espécie arbórea que é presença quase constante ao longo do trilho é o castanheiro, formando manchas na paisagem, ditas soutos.





Pôr do Sol em Moimenta